terça-feira, 21 de setembro de 2010

Site brasileiro entrevista atrizes de "Thor"

thor
thor - natalie portman e kat dennings
thor - natalie portman
thor - natalie portman
thor - natalie portman e kat dennings
thor - natalie portman e kat dennings

Depois do painel da Marvel na Comic-Con, o site brasileiro Omelete teve a oportunidade de conversar com as atrizes Natalie Portman e Kat Dennings, respectivamente Jane Foster e Darcy da mega-adaptação "Thor".

O texto a seguir é uma compilação das entrevistas feitas pelos editores do Omelete e do site parceiro Collider, para trazer sempre o melhor material para você!

As cenas a que assistimos do filme na sala H são incríveis.

Natalie Portman: Obrigada.

O que vocês acharam dessa experiência e dos fãs?

Kat Dennings: Bom, nós meio que só ficamos dentro de prédios hoje, mas durante o pouco tempo que ficamos no palco, eu fiquei bem nervosa. Havia muitas pessoas e eu não sabia o que dizer. Mas fiquei muito empolgada quando vimos as imagens do filme, foi importante.

Quando passaram as imagens, você deu uma das risadas mais altas quando Chris Hemsworth aparece sem camisa. Como era isso quando você estava na cena? Porque imagino que esse cara malhou mais do que alguns dias por semana.

Kat: Ele malhou muito. Eu lembro que ele ia para a academia e passava algumas horas lá mesmo depois de encerrar um dia inteiro de trabalho. Lembro que antes de cada cena ele puxava ferro e fazia isso umas cem mil vezes. Ele realmente estava comprometido com o papel.

Natalie: E ele estava comendo umas coisas loucas.

Kat: Frango e ovos, o que é loucura.

Natalie: É, só proteína, durante meses, meses e meses.

O que te atraiu nessa personagem, quando você leu o roteiro?

Natalie: Eu não recebi o roteiro até bem depois de ter conseguido o papel.

Kat: Eu também. Nós tivemos que assinar uns 8 mil acordos de confidencialidade antes de poder ler o roteiro.

Mas vocês já eram fãs de Thor antes do projeto?

Kat: Eu tinha lido os quadrinhos do meu irmão.

Natalie: Eu não conhecia, mas rapidamente tirei o atraso.

O que te atraiu para fazer este filme? Você queria fazer uma nova adaptação de quadrinhos?

Natalie: Não, eu conheci Ken [Brannagh, o diretor]... Na verdade não era uma coisa que eu estava morrendo de vontade de fazer. Não pelo Thor especificamente, mas não pensava em fazer um filme grande agora. Quando ouvi que Ken ia dirigir, pensei "Uau! Essa é uma ideia ousada e interessante". E então me encontrei com ele, que era uma pessoa com quem eu estava muito interessada em passar três meses trabalhando. Achei que isso seria como um presente, se eu pudesse vê-lo todos os dias durante um período tão longo. Acho que foi uma das primeiras vezes que minhas expectativas realmente foram superadas.

Natalie, durante o painel você brincou que essa é uma das primeiras vezes que eles criam uma cientista mulher que não tenha aquele visual óculos com cabelo preso. Então, quão pensadas foram suas escolhas e como Ken te guiou em relação a como essa mulher seria retratada no filme, e sua jornada de meio que trabalhar contra Thor?

Natalie: Bem, foi uma oportunidade muito divertida e rara poder ser a mocinha em um filme desses. Uma mulher que tem uma carreira e uma paixão pela ciência, que é uma arte para ela. E ter uma ótima amizade feminina. Estávamos até conversando sobre isso, que existe meio que uma amizade meio sensual, e é uma parceria profissional. Acho que uma das primeiras pistas de que essa experiência seria muito positiva foi que, depois dos testes de cabelo e maquiagem, eles disseram "Não, não, não. É muita maquiagem. Deixe mais discreto". E eu pensei, "Uau, eles não estão tentando apenas me deixar gostosa". Era uma questão de criar um personagem, e não só pegar uma garota e tentar deixá-la o mais gostosa possível. Eu usava camisas de flanela o tempo inteiro.

Kat: Você estava gostosa!

Natalie: Obrigada, você é uma querida. Mas a questão era fazer uma personagem crível, então eu uso uma camisa de flanela e calça de moletom, tinha cadernos e laços. Eu tinha um colete fofo, sabe, não havia decotes e vestidos colados.

Kat: O que eu realmente gostei na sua Jane é que ela também não precisa que alguém a salve. Você tem sua própria vida acontecendo. Não é aquela coisa do príncipe no cavalo branco, em que você precisa de um cara grande e sexy para te salvar.

Em vários filmes como estes, a garota está lá para servir de interesse amoroso ou alguém que apenas orbita ao redor dos homens. Foi legal para vocês que a outra estava presente o tempo todo, para ter alguma energia feminina no set?

Natalie: Com certeza. Foi ótimo poder destacar uma amizade e uma camaradagem feminina de duas meninas que compartilham uma paixão pela ciência. E temos ainda esta grande personagem interpretada por Jaimie Alexander, chamada Sif, com quem trabalhamos também.

Kat: Ela chuta algumas bundas.

Natalie: Ela é bem durona.

Kat: Muito inspiradora.

Natalie: Assim tivemos alguma demonstração de poder feminino no filme.

Qual a sua jornada? Como você se encaixa na história?

Natalie: Ela é uma física astrônoma, e candidata a doutorado. Seu mentor é Darcy, interpretado pelo Stellan Skarsgård, meio que está procurando por conexões entre as dimensões. E, claro, Thor cai em cima da nossa equipe e se torna a chave para as nossas buscas científicas.

Parece que sua personagem está procurando por algo e acaba achando o Thor. O que o seu personagem estava procurando na verdade e o que acontece quando acaba achando o Thor?

Natalie: Meu personagem está trabalhando numa teoria de conexão de dimensões. Havia uma teoria de Einstein, há muito tempo, que dizia que você poderia conectar dimensões se dobrasse o tempo e espaço. Thor obviamente vem de uma outra dimensão, ou seja, ele é a peça que faltava na sua pesquisa científica. Todo mundo pensa que ela está na periferia da ciência e que ela é meio estranha, então essa é a oportunidade que ela tem de provar que estava certa.

Como esse filme mudou sua percepção sobre histórias em quadrinhos? Você já fez vários projetos relacionados com HQs. Como isso mudou, melhorou ou te aproximou ainda mais?

Natalie: Eu acho que histórias em quadrinhos são uma forma de arte incrível, porque é contar histórias com imagens, e dá ao leitor a oportunidade de construir aquele mundo. E na imagem em movimento, dá a oportunidade de conectar todas aquelas imagens e palavras. Acho que alguns dos melhores roteiristas estão trabalhando nessa mídia agora.

Você tem alguma novidade sobre como anda Orgulho e Preconceito e Zumbis?

Natalie: Sim! Nós acabamos de receber uma nova versão do roteiro escrita pelo David O. Russell, e temos esperança de que consigamos filmá-lo ainda este ano, o que é bastante animador.


Confira a entrevista completa na página do Omelete aqui

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