Em maio de 2007, a franquia Exterminador do Futuro mudou de dono. Na época, a recém-formada Halcyon Company, empresa de financiamento próprio que não possui estúdios por trás, adquiriu todos os direitos sobre a série no cinema, na televisão e em qualquer outro licenciamento midiático. Rapidamente, a Halcyon começou Exterminador do Futuro: A Salvação, planejando-o para o primeiro semestre de 2009.
O filme, porém, estreou sem alcançar as quantias que eram esperadas dele, fazendo 371 milhões de dólares mundialmente. Compare: o segundo filme fez 520 milhões em 1991 e o terceiro fechou a conta em 430 milhões em 2003. Também não ajudou a empresa o fato da série de televisão The Sarah Connor Chronicles ter sido cancelada depois de duas temporadas.
Com os problemas, a Halcyon teve que abrir falência - e pode ter que vender os direitos sobre Exterminador - sua maior propriedade intelectual, avaliada em 60 milhões -, para sanar a dívida contraída junto ao fundo Pacificor.
Mudança de donos é uma constante na história dos robôs cromados. Da Carolco, os direitos foram para Gale Anne Hurd e um pool de empresas. Depois, Mario Kassar e Andrew Vajna unificaram-nos outra vez, para vendê-los em 2007 para a Halcyon. Vale lembrar que, fora Star Wars, Exterminador do Futuro é a única grande franquia de ficção científica que não pertence a um grande estúdio hollywoodiano. Será que os dias indies de John Connor estão chegando ao fim?
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