segunda-feira, 8 de março de 2010
[Especial MULHER] As Várias Faces de Lois Lane
O Dia Internacional da Mulher, celebrado em a 8 de Março tem origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, no início do século XX, na Europa e nos Estados Unidos. A data foi adoptada pelas Nações Unidas, em 1975, para lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres como as discriminações e as violências a que muitas mulheres ainda estão sujeitas em todo o mundo.
:: A repórter cabeça de vento e em perigo
Se o Superman é não só o primeiro, mas provavelmente o mais famoso dos super-heróis de todos os tempos, não seria errado afirmar que Clark Kent e Lois Lane são o casal mais famoso dos quadrinhos.
Afinal, quem é a titular do coração do Batman? A Mulher-Gato? Vicky Vale? Tália Head? Embora Hollywood tenha tornado famoso o casal Peter Parker e Mary Jane, os fãs de quadrinhos vivem discutindo qual a mulher de maior importância para o Homem-Aranha, Mary Jane ou Gwen Stacy, afora os partidários da Gata Negra, sem esquecer que Betty Brant foi a primeira namorada do herói.
Com o Superman não temos dúvida: de todos os personagens coadjuvantes que apareceram em Action Comics #1, em 1938, com a primeira aparição do herói, a única que se manteve foi Lois Lane.
Terry Taylor acabou se tornando Perry White, e o jornal Estrela Diária virou o Planeta Diário. Mas Lois Lane continuou Lois Lane, com seus cabelos negros, seus olhos inteligentes e a incrível capacidade de se meter em encrencas para conseguir uma boa matéria.
Jerry Siegel e Joe Shuster eram grande fãs das revistas pulp, e nunca esconderam que de lá vieram muitas das idéias para o Superman. E era comum para os heróis da “pulp fiction” o estereótipo da jornalista meio cabeça de vento, que tinha mais coragem do que sensatez, sempre ficando em perigo e sendo salva por seu herói – que poderia ser Doc Savage, o Sombra ou o Aranha.
Na sua primeira aparição, Lois Lane poderia muito bem soar como mais um estereótipo, mas com o tempo, foi ganhando muito mais competência e perspicácia que suas antecessoras na pulp ficiton. Era o começo da Segunda Guerra Mundial, e enquanto os homens eram convocados, as mulheres nos Estados Unidos assumiam suas tarefas e funções. Deste modo, Lois Lane mostrava que conseguia ser a melhor jornalista do Estrela Diária, mais capaz do que qualquer homem, até mesmo Clark Kent.
Como uma repórter tão esperta não percebia que Clark e o Superman eram a mesma pessoa? Não sabemos. Na versão original, de 1938, primeiro Lois conhece Clark Kent, para só depois ser salva pelo herói uniformizado, sem nem ao menos notar a semelhança entre ambos! Ainda assim, o belo rosto “Norman Rockeliano” do Superman fica cravado em seu coração, fazendo com que dali em diante, ela seja num primeiro momento timidamente apaixonada pelo herói, para nos anos 50 deixar isso extravasar para quem quiser ouvir.
Com o fim da Grande Guerra, os homens voltaram e pediram às mulheres que voltassem para “o seu lugar”. E assim, aquela repórter ousada da primeira metade dos anos 40, foi cada vez mais dando lugar a uma menina deslumbrada com o mito do Superman. Agora, seu principal objetivo não era mais desvendar mistérios sobre o crime organizado (como acontecia, por exemplo, nos primeiros números da Action Comics), mas sim descobrir a identidade secreta do herói. De alguma forma, Lois colocou na cabeça que o Superman tinha uma identidade secreta, apesar dele não usar máscara!
Enquanto isso, Clark Kent estava bem na sua frente, tentando agradá-la, mas acima de tudo, querendo que ela se apaixonasse não pelo Superman, não pelo mito, mas por Clark Kent, o “ser humano”, se tornando assim rival de si mesmo.
:: A revista mensal e o surgimento da “concorrência”
Veio a crise nos comics de super-heróis, as baixas vendas, a censura, o machartismo, e muitos heróis naufragaram, mas o Superman continuou firme e forte. Talvez seja devido ao “machartismo” – movimento liderado pelo Senador MacCarthy que consistia na perseguição de “comunistas”, principalmente artistas que questionavam o status quo norte-americano, ou que simplesmente não pregavam os dogmas morais daquela sociedade – que Lois Lane tenha se tornado uma “moça casadoira” no fim dos anos 40.
Afinal, não pegava bem aquela repórter mais competente que os homens do Planeta Diário, ousada, inteligente e intrépida... Nada de Lois Lane combater o crime. Agora, ela é apenas a donzela em perigo, seja nas mãos de ameaças alienígenas ou cientistas malucos como Lex Luthor. E, claro, a eterna apaixonada pelo Superman.
Mas os anos 50 também trouxeram uma “concorrente” para Lois no coração do nosso herói. A partir de 1947, a National passou a publicar a revista Superboy, que trazia as aventuras da juventude de Clark Kent, já como um herói uniformizado. Ele vivia em Smallville, e era apaixonado por Lana Lang, mas a garota só queria saber de seu alter-ego, o Superboy - a mesma dicotomia que existia com Lois Lane. Então os leitores começaram a se perguntar: “O que aconteceu com Lana Lang depois que o Superman cresceu e veio viver em Metrópolis?”.
Foi para responder a essa pergunta que Lana Lang também se tornou funcionária do Planeta Diário e veio morar em Metrópolis, disputando assim o coração do nosso herói com Lois. Agora, ambas tentavam descobrir sua identidade secreta, e ao mesmo tempo convencê-lo que uma delas era a mulher certa para sua vida, enquanto trocavam farpas como as melhores rivais fazem. Superman parecia sempre incapaz de escolher entre as duas, e se dependesse dele, passaria a eternidade acompanhando aquele duelo, ficando com aquela que conseguisse chamar sua atenção em definitivo.
Foi nesse cenário que apareceu a revista Superman´s Girlfriend Lois Lane, em 1958, que durou até 1974. Mas ao contrário das aventuras da mais intrépida repórter de Metrópolis, a publicação tinha o foco nos idílios românticos de uma garota atrás de homem, para sermos educados. Nos anos 70 tentou-se retomar a Lois Lane jornalista, ousada, aproveitando-se da onda do movimento feminista. Mas daí era tarde demais, e as baixas vendas cancelaram a revista.
Antes disso, nas mais de 130 edições de Superman´s Girfriend Lois Lane, nossa heroína enfrentou não só Lana Lang pelo coração do herói, mas também outras rivais como Loris Lemaris (uma sereia), Luma Lynai, Lyla Lerrol e Liza Landis. Como se não bastasse os “duplos L.L.”, ainda havia as super-heroínas, como a Mulher-Maravilha.
Nem por isso Lois Lane era uma garota exatamente “fiel”. Enquanto o Superman não se decidia, Lois vivia outras aventuras, com diversas conquistas, como um lutador de luta livre (#8), um super-herói de verde e amarelo (#18), se torna enfermeira e se apaixona por um herói de guerra (#43), beija o Arqueiro Verde (#29) e até um palhaço (#126).
Isso sem contar os casamentos, imaginários ou reais, com apropriadas reviravoltas ao final: Com Clark Kent (#19), com o príncipe árabe Ali, o homem mais rico do mundo (#59), com Lex Luthor (#65), com Bruce Wayne, o Batman (#89), com o kryptoniano Dahr-Nel (#90), com Titanman (#79), e até com o Diabo (#103). Mas o Superman também teve sua chance, na edição #94, infelizmente era só uma história imaginária... Claro que ela esteve muitas vezes no caminho do altar com o Homem de Aço, mas sempre sendo interrompida por alguém ou alguma coisa. Afinal, esse era o principal “mote” da revista.
O Superman dos anos 50 e 60 ficou conhecido pelo clima “bizarro” e “fantasioso” das suas histórias, e na revista de Lois Lane não era diferente. Aqui ela também sofria transformações físicas, ficava gorda, ganhava superpoderes, virava uma bruxa, aumentava de tamanho, etc. A edição mais politicamente incorreta é do inicio dos anos 70, quando havia uma retomada da “Lois Repórter”, com ela se tornando negra para poder se infiltrar num gueto e assim fazer uma matéria.
Havia várias situações hilárias, como nas vezes em que ela ou o Superman eram rejuvenescidos e se tornavam um bebê, e um tinha que cuidar do outro. Também era tema recorrente a aparente morte de um dos dois, geralmente causada por um deles. Esse tipo de situação também era encontrada nas demais revistas do herói, Action Comics e Superman, onde Lois Lane sempre foi presença constante.
Ironicamente, na série de TV de enorme sucesso dos anos 50 – As Aventuras do Superman – o “lado policial” do trabalho de Lois, Clark e Jimmy Olsen estava em alta. Claro, ela continuava sendo a donzela em perigo que precisava ser salva, continuava obcecadamente tentando descobrir a identidade secreta de Superman, mas pelo menos aqui também trabalhava como repórter, ao invés de só correr atrás de casamento a todo o momento.
:: Os anos 1970 e o feminismo
Na segunda metade dos anos 60, os Estados Unidos viveram diversas transformações sócio-culturais, que tiveram efeito principalmente na indústria do entretenimento. Infelizmente, a DC Comics demorou um pouco pra se atualizar ao momento histórico. Quando foram ver, as revistas do Superman não eram as mais vendidas entre os quadrinhos, e a Marvel e seus heróis com problemas pessoais eram a crista da onda.
Sendo assim, no inicio dos anos 70, uma nova geração de artistas tratou de imprimir “verossimilhança” aos heróis da DC. Batman, Patrulha do Destino, Lanterna e Arqueiro Verde foram as séries com melhores resultados nesse quesito. O mesmo foi tentando nas séries do Superman. Em meio ao crescente movimento feminista, Lois Lane passou a exprimir o novo comportamento da mulher.
Ela voltava a ser a melhor repórter do Planeta Diário, se vestia com roupas um tanto masculinas, não usava maquiagem, diversas vezes era vista fumando e conseguia ser extremamente ácida e perspicaz quando estava de serviço. Na verdade, ela se derretia apenas por uma coisa: Superman. Clark Kent se cansou de tentar conquistar Lois, e até saiu do Planeta e virou apresentador de telejornal, para onde também foi Lana Lang.
Enquanto Lana fazia a maioria das vezes de “donzela em perigo”, Lois Lane voltava a fazer reportagens sobre o mundo do crime, às vezes se metendo em apuros é verdade, mas outras vezes, conseguindo se safar sem o herói. Em determinado momento dos anos 70, Superman e Lois admitiam que se amavam, e até trocavam uns beijos. Mas ela nunca fez a relação entre o herói e Clark Kent, e o herói jamais se conformou com isso.
Em muitos aspectos foi essa Lois Lane que acabou retratada pela atriz Margot Kidder no fabuloso filme do Superman, em 1978. Ela podia ser sarcástica e sem piedade com Clark Kent, mas sempre seria a menina deslumbrada quando o herói a carregava num vôo sobre Metrópolis. O filme, por sua vez, teria enorme influência na reformulação da jornalista quando pelas mãos de John Byrne, em 1986.
:: Depois da Crise: um novo Superman e uma nova Lois Lane
Em 1985, a DC Comics decidiu reformular totalmente seu universo de personagens, se livrando do peso de anos de cronologia, que no seu entender afastava o surgimento de novos leitores. Para “repaginar” seus heróis contratou artistas de renome dentro da indústria para recontarem as origens e estabelecerem outra visão sobre o Superman, Batman, Mulher-Maravilha, entre outros.
Coube ao canadense John Byrne a difícil tarefa de reapresentar o Superman para uma nova geração de leitores. Seu principal objetivo foi “humanizar” o personagem, tornando sua personalidade humana, Clark Kent, mais importante do que seu nome alienígena (Kal-El) ou até mesmo que o herói uniformizado, Superman.
Na nova origem do Homem de Aço, o primeiro encontro de Lois e Clark é quando ele salva a vida da jornalista, que estava caindo junto com um ônibus espacial. Ainda não existia o Superman, apenas um jovem anônimo que utilizava seus poderes secretamente para salvar o mundo, incógnito. Mas agora Lois Lane, e vários outros repórteres viram seu rosto, e ele jamais poderá voltar ao anonimato. É dessa forma que Jonathan Kent tem a idéia de disfarçar o rosto de seu filho com óculos, um cabelo penteado para trás, esconder a altura e o porte físico, e falar diferente, timidamente, num tom mais baixo e menos confiante.
Assim, quando Lois Lane encontra o recém-contratado Clark Kent no Planeta Diário até percebe uma certa semelhança, mas ao tentar pensar no assunto, julga impossível que aquele “molenga” grandalhão, possa ser o Superman. No máximo, seria um cara parecido com o Superman. E ademais, porque alguém como o Superman andaria disfarçado por aí?
A Lois Lane pós-John Byrne não está mais preocupada em descobrir a identidade secreta do Superman, simplesmente porque ninguém desconfia que ele teria uma identidade secreta. Outra característica desse período, é que Lois, embora secretamente atraída pelo herói, não revela seus sentimentos; Ao mesmo tempo, Clark Kent admite gostar da moça, mas a rivalidade entre ambos no jornal cria uma primeira barreira – até porque na nova versão, Clark Kent consegue seu emprego após fazer a primeira entrevista com o Superman da história, ou seja, ele entrevistou a si mesmo.
Mas após esse “deslize” de ética jornalística, Clark Kent procura fazer menos matérias com o Superman, permitindo que Lois Lane seja a repórter com maior cobertura sobre o assunto, ganhando assim o apelido de “namoradinha do Superman”, que ela oficialmente não gosta, mas intimamente se sente lisonjeada.
Conforme Byrne afirmou anos mais tarde, suas principais influências para a reformulação de Lois Lane foram a atriz Margot Kidder e a Lois Lane original, do final dos anos 30, conforme foi criada por Jerry Siegel e Joe Shuster: “Ela não era simplesmente uma cabeça de vento. Ela se metia em encrencas porque era corajosa e estava trabalhando”, comentou o autor.
Embora depois de Byrne a heroína tenha passado por diversos autores, ela basicamente mantém essas características: é uma repórter corajosa e competente, uma mulher independente e muito segura de si, e em muitos aspectos menos inocente sobre a vida e as pessoas, ao contrário do Superman.
Sua história pessoal foi muita enriquecida nesse período: descobrimos que ela tenta trabalhar no Planeta Diário desde que tinha 13 anos de idade, e já era uma repórter veterana, quando Clark Kent deu as caras por lá. Seu pai é o general linha dura Sam Lane, que sempre quis ter um filho, mas acabou com duas filhas, e talvez por isso Lois sempre se esforçou em demonstrar independência e garra, o que seu pai esperaria de um homem. Sua mãe foi funcionária da Lexcorp. E o milionário Lex Luthor, mas de uma vez tentou ganhar a repórter, mas falhou miseravelmente.
Nos primeiros anos pós-reformulação, Clark Kent teve certa concorrência para o coração de Lois Lane. Não bastasse as cantadas baratas do milionário Lex Luthor, Lois acabou namorando José Delgado, o herói conhecido como Predador. Depois de um período exilado no espaço, Lois aparentemente desistiu do “inatingível” e distante Superman, e Clark Kent finalmente conseguiu um relacionamento. Após algum período de namoro, o herói finalmente encarou que era hora de revelar a verdade – que ele era o Superman – e Lois até que encarou bem, afinal ela acreditava que amava dois homens diferentes, e percebeu que eram a mesma pessoa.
As coisas aconteceram relativamente rápido no “pós-Crise”. Após 50 anos de “namoro”, Clark pediu Lois em casamento, e os dois se casaram praticamente ao mesmo tempo nos quadrinhos e na TV, quando o seriado Lois & Clark estava em alta. Aliás, há uma “história secreta” sobre o casamento. Lois e Clark deveriam se casar em 1992, mas esse era o ano em que começou a se planejar a nova série de TV. Então, a Warner pediu para “segurarem” o desenlace matrimonial, e a DC teve que desenvolver uma nova história. Foi assim que nasceu “A Morte do Superman”.
A série de TV “Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman” teve quatro temporadas e relativo sucesso, principalmente entre o público adolescente. Sua principal premissa era o relacionamento profissional – e mais tarde romântico – entre os protagonistas. A personagem da bela atriz Teri Hatcher, um dos grandes motivos para o sucesso da série, era tão ou até mais importante que seu partner, Dean Cain, que fazia Clark Kent. A maioria das histórias girava em torno das reportagens de Lois e Clark, que trabalhavam como uma dupla, inicialmente como rivais, mais tarde como colegas e depois amantes. Lex Luthor era o principal vilão da série, mas também interesse romântico de Lois na primeira temporada, e depois retornaria algumas vezes sempre com o plano de seqüestrar a heroína e a convencer a reatar o romance.
O grande episódio da série foi o casamento de Lois e Clark. Ao mesmo tempo, uma edição luxuosa chegava às bancas dos Estados Unidos. No Brasil, chegou até a rolar um “convite de casamento” para alguns felizardos. Desde a morte do Superman, um evento dos quadrinhos nunca ganhou tanta cobertura da imprensa, mostrando que Lois Lane, sem dúvida, era a “namorada de herói” mais famosa dos quadrinhos, quiçá da ficção mundial.
Após o matrimônio, os laços de companheirismo entre o casal se estreitaram ainda mais, e Lois Lane mais do que nunca é uma companheira de aventuras do Superman, sendo sua principal conselheira, e muitas vezes até salvando a vida do herói. Até mesmo na série de TV Smallville, que retrata a juventude de Clark Kent, Lois Lane já andou dando as caras, desbancando, aos poucos, a personagem de Lana Lang, que começou como principal coadjuvante do programa. Comenta-se, inclusive, que o seriado irá terminar justamente no momento que Clark Kent assume a identidade de Superman e começa a namorar Lois Lane. Sorry, Lana.
A mais importante “nova virada” na vida de Lois, no entanto, pode vir em decorrência do novo filme do Homem de Aço. Afinal, agora ela aparece com um filho. Boatos apontam para uma gravidez de Lois Lane também nos quadrinhos. Será que o próximo passo é Lois se tornar uma supermãe?
Enquanto Joe Quesada amaldiçoa o casamento do Homem-Aranha, na DC ninguém tem dúvidas que o matrimônio só fez bem para o Homem de Aço. Afinal, eles já enrolaram por 50 anos! Todo mundo sabe que Clark Kent e Lois Lane foram feitos um para o outro.
Lois Lane sempre é considerada como “o maior laço de Clark Kent com a humanidade”. Na maioria absoluta das histórias alternativas, quando o Superman abandona a Terra, ou deixa de ser herói, é porque Lois morreu. Seja em O Reino do Amahã, Gerações, Super Seven, entre outros Elseworlds, Lois é “o centro”, provavelmente a maior prova da humanidade de Kal-El. Diversas vezes ele poderia ter acertado com “parceiras a altura” da sua estatura divina, como Máxima ou a Mulher-Maravilha. Mas ele sempre escolheu Lois, assim como escolheu ser humano a kryptoniano, sempre escolheu mais o “Homem” do que o “Super”.
(Matéria escrita por Adriano (Nano) de Souza - escritor e jornalista - para o site HQManiacs, em 2006)
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América, por iniciativa do Partido Socialista da América.
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada. No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de Março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER, GAROTAS!
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